Após a graduação em medicina, quais caminhos seguir?

Com um mercado cada vez mais dinâmico, competitivo e exigente, os recém-formados se veem muitas vezes em um dilema crucial: “e agora, o que eu faço?”. E isso não é diferente com os graduados em medicina, embora se tenha um leque de possibilidades significativas.

 

O médico recém-formado pode atuar de imediato como médico generalista plantonista, seja em Instituições públicas ou privadas; CLT ou PJ (Pessoa Jurídica). O médico generalista é aquele profissional que pode atender em plantões para identificação de doenças simples, sem ter o conhecimento especializado para diagnosticar e tratar possíveis enfermidades. Este tipo de profissional cumpre um papel importante na sociedade, principalmente para a medicina familiar em áreas carentes.

 

Uma escolha comum entre esses novos médicos é a Residência Médica. Essa modalidade não é compulsória, podendo gerar maior campo de atuação, mais oportunidades e uma maior autonomia no futuro. Trata-se de um ensino de pós-graduação, sob a forma de curso de especialização. O ingresso em um programa de residência médica acontece mediante aprovação de processo seletivo e é realizada em Instituições de Saúde, com carga horária teórica de 60 horas semanais. Os residentes realizam atividades profissionais remuneradas sob a supervisão e orientação de médicos especialistas. A duração do curso é de 2 a 3 anos.

 

Realizar uma pós com obtenção de título é uma boa opção para aqueles que queiram se especializar em diferentes áreas da medicina. Com duração média de 2 anos, esse é o período em que o recém formado poderá se aprofundar em pesquisa, extensão e ensino. Ao finalizar, realiza a prova de título, que nada mais é que um exame teórico e prático que confere ao requerente a aptidão e autorização para habilitação na área almejada.

 

Para quem deseja empreender, abrir um consultório é uma excelente estratégia. De imediato, os rendimentos financeiros não são tão satisfatórios, mas em contrapartida, exerce sua profissão com flexibilidade nos horários de trabalho. O médico empreendedor precisa ter noções básicas de administração e processos contábeis para manter seu negócio em funcionamento.

 

Já para aqueles que buscam por estabilidade, prestar concursos públicos ou mesmo ingressar nas Forças Armadas seriam boas escolhas. Neste caso, deve-se observar com atenção os Editais para que as vagas ofertadas estejam de acordo com a condição de cada candidato.

 

Por fim, se a ideia de atuar como médico fora do País lhe parecer confortável, existem excelentes opções de ensino e extensão que promovem essa experiência. O Programa “Médicos sem Fronteiras” é um exemplo disso, que embora também atuem em território brasileiro, é reconhecido internacionalmente como uma ajuda humanitária eficiente e presente nas mais diversas localidades.

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