Novo estudo com camundongos relaciona sistema nervoso e reações alérgicas graves

O choque anafilático, que é a forma mais grave de hipersensibilidade (alergia), é marcado por uma queda acentuada da temperatura corporal e da pressão sanguínea, além da dificuldade de respirar. Desde sempre, essa dinâmica foi atrelada ao sistema imunológico do indivíduo, mas um estudo publicado recentemente pela Science Immunology adiciona um novo agente a esse contexto: o sistema nervoso.

O estudo realizado em camundongos, observou que, quando expostos a um alérgeno, o roedor imediatamente deita de bruços e espreguiça. Esse comportamento é controlado pelo sistema nervoso central, o que despertou a suspeição dos estudiosos em correlacionar nervos e reações alérgicas graves.

Ao final do experimento, ficou claro para os pesquisadores que uma outra substância (a quimase, que interage diretamente com o sistema nervoso central) também faz parte da dinâmica da anafilaxia.

O estudo é muito promissor para humanos, pois atualmente não existe tratamento preventivo para as crises de anafilaxia. Drogas que visam a causa raiz da reação ao invés de aliviar sintomas, são sem sombra de dúvidas mais benéficas.

Um outro possível desdobramento deste estudo está relacionado à sepse, que é a reação exagerada do corpo a uma infecção. Para os pesquisadores, essa observância entre os sistemas imunológico e nervoso podem beneficiar a compreensão acerca de outras áreas e outros temas. Definitivamente, é um estudo que pode desencadear outros estudos de campo.

Para acessar a pesquisa na íntegra clique aqui

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